A lua ainda brilhava no céu, mas o dia já se anunciava no horizonte naqueles tons de vermelho alanjado típico das noites de alto verão.
Mes@ de Mulher
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Uma Avó, As Três Marias e a Lua
A lua ainda brilhava no céu, mas o dia já se anunciava no horizonte naqueles tons de vermelho alanjado típico das noites de alto verão.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Livro: Amor se faz na cozinha de Márcia Frazão
“Foi na cozinha que se preparou a atmosfera dos romances que hoje estampam os livros de História, … foi em meio às panelas e ao fogo que os banhos de Cleópatra se tornaram famosos ao longo dos séculos e objeto de desejo de cada mulher do planeta. … Foi na cozinha que se elaborou o filtro de Tristão e Isolda …e foi também lá que se temperou a maçã da Branca de Neve. E por falar nessa maçã, devo dizer que a sua receita foi muito mal entendida pelos livros de histórias, esquecendo-se de que aquela maçã, um fruto reluzente como os lábios de uma virgem, dera juventude eterna à Branca de Neve e, de quebra, um amor que durou para sempre.” Do livro de Márcia Frazão. Amor se faz na cozinha.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Wu Zetian - Imperatriz da China
Uma
mulher pretender ocupar o posto de huángdì foi motivo para escandalizar muitos dos intelectuais da época, que viam na subida ao trono de uma mulher uma violação das normas do confucionismo. A Imperatriz Wu tentou calar estas críticas mediante o patrocínio do budismo, promovendo interpretações da doutrina budista que davam legitimidade ao seu reinado.
Nasceu no seio de uma família aristocrática de Shanxi, originária da localidade de Wénshuǐ . O seu pai Wǔ Shìhuo, tinha sido aliado do fundador da dinastia Tang, Li Yuan, que lhe concedeu o título de Duque de Taiyuan , enquanto que a sua mãe, a senhora Yang , com quem Wu Shihuo se tinha casado em segundas núpcias, era da família imperial da dinastia anterior aos Tang, a dinastia Sui.
Sendo menina, entrou no harém do Imperador Tang Taizong, no quinto nível de concubinas. Em 649, o Imperador Taizong faleceu e sucedeu-lhe o seu filho, o Imperador Tang Gaozong. A jovem concubina passaria a formar parte do harém do novo Imperador. Segundo a narrativa tradicional, após a morte do Imperador a jovem Wu teria ingressado num mosteiro budista e, depois, o novo Imperador, atraído pela sua beleza, a teria incorporado no seu harém. Muitos historiadores actuais põem em causa esta versão e é bem mais provável que a jovem Wu não tenha passado nunca pelo mosteiro, mas que após a morte do Imperador Taizong permanecesse no palácio. É provável que antes da morte de Taizong já tenha começado uma relação clandestina com o príncipe herdeiro, o que explicaria essa sua permanência no harém de Gaozong, onde ocupou o posto de concubina de segundo nível. O facto de a jovem Wu ter sido concubina de um pai e um filho era um motivo adicional de escândalo para os moralistas confucianos da época.
Após a morte do Imperador em 683, foi o seu terceiro filho, o Imperador Tang Zhongzong, que subiu ao trono, mas ao fim de seis semanas, Wu usou o seu poder para o destituir e dar o trono a outro filho seu, o Imperador Tang Ruizong, que, tal como seu irmão, governaria de maneira nominal por um breve período, até que por fim a sua mãe decidiu ratificar publica e oficialmente o seu poder, convertendo-se na primeira e única mulher na história da China que ocupou o trono imperial.
O seu reinado foi caracterizado pela promoção do budismo, convertido em religião oficial em 691, o qual lhe valeu muito apoio popular. Além disso, o budismo se utilizou como elemento de legitimação do seu reinado até ao ponto de que um monge adepto da Imperatriz (e amante também, segundo a lenda) chegou a propor a teoria de que o buda Maytreya, ou buda do porvir, era una mulher. Junto a esta política religiosa, a Imperatriz Wu continuou seu estilo de governo baseado numa forma de despotismo brutal, com purgas e perseguições daqueles que se mostrassem hostis ao seu poder.
Abdicação
Em 20 de fevereiro de 705, já com oitenta anos, não conseguiu evitar que um golpe de estado vingasse, no qual foram executados os seus ministros (e amantes, segundo a lenda), os irmãos Zhang, Zhāng Yìzhī e Zhāng Chāngzōng. A imperatriz foi obrigada a abdicar, e o seu filho, o imperador Zhongzong voltou a subir ao trono, restaurando a dinastia Tang a 3 de março de 705. A anciã Wu morreria poucos meses depois, em Dezembro desse mesmo ano.
Fonte: Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Wu_Zetiansegunda-feira, 18 de julho de 2011
Brigth: Uma Deusa Pagã e uma Santa Cristã
segunda-feira, 11 de julho de 2011
BIBLIOTECA: VIVA E DINÂMICA
"...A biblioteca é um lugar maravilhoso, muitas vezes secreto, para os que passam distraídos e apressados, mas sempre encantado. Ela está à sua espera, repleta de assuntos interessantes, guardados nos livros, verdadeiros objetos mágicos.
Cada livro é um presente, uma viagem, um talismã, uma aventura que se abre, uma bússola, um mundo de curiosidades, uma ferramenta para os mais variados fins.
Como acontece este encanto, quando ocorre essa magia? Quando lemos e descobrimos o enorme prazer que é ler. No momento que temos um livro nas mãos e esse livro nos pega de jeito...
Aí as horas passam e nem vemos. A leitura apaga as barreiras do tempo. Além disso, o livro costura distâncias. Se num momento, estamos nos arredores da casa, no outro, estamos em um planeta longínquo. A leitura pode nos acompanhar em todos os lugares, pois o livro tem passe livre. E a leitura nos proporciona liberdade. Ler é um instrumento precioso para conhecer e enfrentar a vida. E tornar-se cidadão.
A leitura também é uma fonte de informação. Abrir um jornal ou uma revista é beber de um mar das mais variadas informações que inundam nosso cotidiano, é percorrer as questões e os acontecimentos do mundo em que vivemos.
Então, o que você está esperando? Só depende de você ir à biblioteca. E não esqueça as palavras mágicas: “Abre-te, página”."
Maraney Freire*
* Bibliotecária. Especialista em Literatura Infantil.